O candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, expressou suas preocupações sobre a privatização dos cemitérios durante uma sabatina com seu concorrente. Ele enfatizou que, embora reconheça a importância das empresas no contexto capitalista, é inaceitável que essas entidades operem apenas para obter lucro, negligenciando a qualidade dos serviços prestados à população.
Boulos destacou a situação dos cemitérios e serviços funerários na cidade como um exemplo de falhas decorrentes da privatização. Segundo ele, a gestão atual, que resultou na privatização desses serviços, tem gerado dificuldades para os cidadãos, que enfrentam obstáculos para enterrar seus entes queridos. A crítica se concentra na necessidade de garantir que o setor privado contribua de maneira eficaz e humana para as necessidades da sociedade.
O candidato reafirmou que não é contra as empresas, mas defende um modelo onde elas atuem em prol do bem público. Ele argumenta que a responsabilidade social deve ser uma prioridade, especialmente em serviços essenciais, como os funerários, que afetam diretamente a vida dos cidadãos. O discurso de Boulos reflete uma preocupação com a ética na gestão pública e a prestação de serviços que atendam adequadamente à população.