Durante um debate televisionado, o candidato à Prefeitura de São Paulo criticou a privatização da Sabesp, destacando a necessidade de investigação sobre possíveis irregularidades na gestão atual. Ele afirmou que, ao contrário do que foi sugerido, a intenção de sua candidatura é ampliar o projeto Smart Sampa, mencionando que tanto seu partido quanto o Ministério Público questionaram a idoneidade da empresa contratada para esse projeto, com um histórico de corrupção. O candidato expressou preocupação com as consequências que a privatização poderia ter, comparando a situação da Sabesp à da Enel, em relação à gestão de serviços essenciais.
Em resposta a questões sobre segurança pública, o candidato abordou sua posição a favor da descriminalização do uso de maconha, enfatizando a importância de diferenciar usuários de traficantes. Ele argumentou que a abordagem deve ser de tratamento e recuperação para usuários, enquanto traficantes devem ser tratados como questões policiais. Essa posição foi defendida como uma forma de promover uma política de segurança mais eficaz e humana.
O candidato atual, durante o debate, questionou as mudanças de posição do oponente, insinuando que as posturas variavam conforme a conveniência política. A troca de farpas entre os candidatos evidenciou um ambiente de debates acalorados, onde questões de gestão pública e segurança foram centrais, refletindo as preocupações da população em um ano eleitoral decisivo.