No último dia de campanha antes do segundo turno, o candidato à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes, realizou uma carreata pela zona leste da cidade, uma região onde não conquistou vitórias na fase anterior da eleição. Durante o evento, Nunes atribuiu seu desempenho ao adversário Pablo Marçal, afirmando que a entrada deste no seu campo político dividiu os votos da direita e favoreceu o concorrente da extrema-esquerda. Ele expressou confiança na recuperação das zonas eleitorais na região, ressaltando a importância de manter a dignidade na disputa política.
Nunes também criticou a participação de Guilherme Boulos em uma sabatina promovida por Marçal, questionando a postura do adversário diante de ofensas feitas pelo ex-coach. Apesar da polêmica, Boulos buscou se conectar com o eleitorado de Marçal, que, ao final do encontro, reafirmou que não apoiaria nem Nunes nem Boulos nas próximas eleições. O prefeito, convidado a participar, não compareceu nem atendeu ao telefonema durante a transmissão ao vivo, evidenciando a tensão entre os candidatos.
Em relação às expectativas sobre as pesquisas de intenção de voto, Nunes demonstrou otimismo, citando uma vantagem de mais de 10 pontos nas intenções, e destacando sua baixa rejeição. No entanto, aliados indicaram uma leve queda nas intenções de voto, embora sem preocupação. Na última pesquisa Datafolha, Nunes lidera com 49% das intenções, enquanto Boulos registra 35%, o que gera um clima de expectativa para o resultado final da eleição.