Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, respondeu de forma evasiva ao ser questionado sobre sua alta taxa de rejeição, que alcança 58%, segundo pesquisa Datafolha. Durante sua campanha, Boulos enfatizou que seu projeto representa uma mudança necessária para a cidade e pediu aos eleitores que optem por sua candidatura em vez de manter os mesmos grupos políticos no poder. Ele participou de uma carreata na zona norte da cidade, onde conversou com moradores e lideranças locais.
No dia seguinte, Boulos visitou os bairros de Freguesia do Ó e Brasilândia, áreas onde enfrentou derrotas em eleições anteriores. Ele anunciou a criação de uma iniciativa chamada “se vira nos 50”, com o objetivo de engajar diretamente os eleitores nas ruas, contrastando com o estilo de campanha de seu adversário, que considera ensaiado. Boulos fez promessas como a implementação de um Poupatempo da saúde na Brasilândia e reiterou sua proposta de Mais Médicos Municipal, assegurando que já havia conversado com autoridades federais para garantir recursos.
Essa movimentação faz parte da estratégia de Boulos para aumentar seu apoio entre os eleitores das periferias, especialmente aqueles que votaram em outros candidatos no primeiro turno. O candidato busca se conectar de maneira mais pessoal com a população, destacando seu compromisso com a saúde e bem-estar dos cidadãos, enquanto tenta reverter a imagem negativa que a pesquisa Datafolha aponta.
