O câncer de mama, embora raro em homens, representa 1% dos casos totais da doença, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Carlos Roberto, diagnosticado em janeiro de 2020, ilustra a importância da atenção aos sinais de alteração no corpo. Ele notou um caroço que inicialmente não o incomodava, mas que evoluiu para dor e vermelhidão, levando-o a buscar ajuda médica. Após um diagnóstico inesperado, Carlos enfatiza a necessidade de os homens procurarem cuidados médicos e relata que o diagnóstico precoce é fundamental, com chances de cura de até 95%.
O tratamento de Carlos incluiu cirurgia, quimioterapia e radioterapia, realizado em um contexto desafiador, durante a pandemia de Covid-19. A médica oncologista que o acompanhou destaca que, apesar da falta de desenvolvimento mamário em homens, eles possuem tecido mamário que pode desenvolver câncer. Sinais de alerta incluem nódulos, alterações na pele, secreções e aumento dos linfonodos. É crucial que os homens estejam atentos a qualquer mudança em suas mamas e busquem ajuda médica imediatamente.
Os fatores de risco para o câncer de mama em homens incluem idade avançada, histórico familiar, mutações genéticas, entre outros. O tratamento é semelhante ao das mulheres, abrangendo cirurgia, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia, com uma abordagem multidisciplinar que também considera a saúde mental. A oncologia moderna enfatiza o apoio psicológico, dado que o diagnóstico de câncer pode provocar estresse e ansiedade, sendo o cuidado integral essencial para a recuperação.