Uma campanha publicitária do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) está no centro de uma controvérsia após a professora e escritora Bárbara Carine denunciar o uso de uma imagem de uma mulher negra em uma peça que alerta sobre falsos médicos. Segundo Carine, a representação não apenas busca conscientizar a população, mas também perpetua estereótipos raciais, uma vez que ela observa que pessoas brancas muitas vezes utilizam sua aparência para se passarem por profissionais sem a devida formação.
A crítica de Carine gerou eco nas redes sociais, onde muitos internautas se manifestaram de forma semelhante, destacando que, em contextos positivos, a representação de pessoas negras é frequentemente negligenciada. Comentários de usuários nas redes sociais afirmaram que a peça publicitária reforça o racismo e sugere que o Cremeb não está realmente comprometido com a inclusão e representatividade, mas sim utilizando a imagem negra em um contexto negativo.
Até o momento, o Cremeb foi contatado para esclarecer sua posição sobre as críticas recebidas e ainda não se pronunciou publicamente. A situação levanta questões importantes sobre a representação racial em campanhas publicitárias e como essas escolhas podem impactar a percepção pública e a luta contra o racismo estrutural.