Na última sexta-feira, os candidatos Kamala Harris e Donald Trump participaram de eventos de campanha em Michigan, um estado crucial para as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Trump está focando na insatisfação de eleitores árabes-americanos em relação à postura de Harris sobre o apoio dos EUA à ofensiva em Gaza e à invasão do Líbano. Para isso, aliados de Trump têm se reunido com líderes comunitários há meses, buscando conquistar o voto dessa população significativa.
Em resposta, Harris afirmou que a morte de um líder do Hamas representa uma chance para pôr fim ao conflito em Gaza, tentando mudar a narrativa sobre sua administração e a posição do partido democrata. A abordagem dela visa não apenas esclarecer a política externa dos EUA, mas também reforçar o apoio de eleitores árabes-americanos, que são fundamentais para o sucesso da campanha democrata.
Michigan, junto com a Pensilvânia e Wisconsin, compõe o que é conhecido como “muro azul”, sendo um dos três estados que pode determinar o resultado das eleições de novembro. A competição acirrada entre os candidatos reflete a importância do estado, onde a mobilização de comunidades específicas pode fazer a diferença na contagem dos votos.