A Polícia Federal (PF) está conduzindo mais de 600 investigações desde o início da campanha eleitoral, em 16 de agosto, com foco em suspeitas de crimes eleitorais, principalmente relacionados ao caixa 2. Esse fenômeno ocorre quando recursos são movimentados para candidaturas sem o devido registro oficial, o que levanta preocupações sobre a transparência e a legalidade das campanhas. Até o momento, 147 casos estão sendo analisados, visando identificar o uso de dinheiro não declarado nas campanhas.
Entre as apreensões realizadas, destaca-se uma operação em Maceió, onde foram encontrados R$ 500 mil em uma mochila, com suspeitas de que seriam utilizados para compra de votos. Outra ação em Alagoas resultou na apreensão de R$ 300 mil que estavam sendo transportados para a campanha de um candidato a prefeito. Além disso, a PF investiga uma série de irregularidades, incluindo compra de votos e fraudes na inscrição de eleitores, evidenciando a gravidade das questões que permeiam o atual cenário eleitoral.
O estado do Rio de Janeiro lidera o número de investigações, com 126 inquéritos abertos, sendo que 57 deles abordam a apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral. Outras unidades federativas, como Paraná e São Paulo, também estão entre as mais investigadas. A crescente quantidade de apurações reflete a necessidade de maior fiscalização e controle nas campanhas eleitorais, ressaltando a importância da integridade no processo democrático.