A tragédia envolvendo um caminhoneiro no Rio de Janeiro, identificado como Geneilson Eustáquio Ribeiro, destaca a violência enfrentada por trabalhadores na região. Geneilson, de 49 anos, foi morto na BR-040 durante um confronto no Complexo de Israel, enquanto transportava merenda e material escolar para a Secretaria Municipal de Educação. Sua irmã, Genilseia Eustáquio Ribeiro, lamentou a perda e mencionou que, apesar do cenário violento, ele nunca teve medo de exercer sua profissão, afirmando que preferia morrer fazendo o que amava.
A família do caminhoneiro se dirigiu ao Instituto Médico-Legal (IML) de Duque de Caxias para liberar o corpo, enquanto detalhes sobre o ocorrido emergiam. Segundo informações, o ajudante de Geneilson conseguiu escapar e alertou a empresa sobre o incidente. Apesar do socorro rápido, Geneilson não resistiu aos ferimentos após ser transferido para hospitais locais e passar por cirurgia. A dor da perda foi intensificada pela lembrança de seu caráter dedicado e trabalhador.
Geneilson era descrito como um homem honesto e apaixonado por sua profissão, o que o levava a se deslocar frequentemente entre o trabalho e a casa. Sua família, que inclui esposa e dois filhos, recorda dele como um bom irmão, filho e pai, ressaltando que sua paixão por dirigir caminhões e contribuir para a educação das crianças o motivava diariamente. A morte repentina de Geneilson levanta questões sobre a segurança dos trabalhadores nas ruas do Rio e os riscos que enfrentam em suas atividades cotidianas.