A partir do próximo ano, cerca de metade dos prefeitos de capitais brasileiras contará com uma maioria de vereadores a seu favor nas Câmaras municipais, segundo levantamento recente. Dos 26 prefeitos analisados, 12 terão mais vereadores em suas coligações do que na oposição. O cálculo considera os vereadores eleitos que pertencem ao mesmo partido do prefeito ou a siglas que formaram sua coligação, excluindo aqueles que apoiaram apenas no segundo turno ou que não pertencem a partidos aliados.
Entre as capitais com maior proporção de apoio, destacam-se Rio Branco, onde Tião Bocalom (PL) terá 76% dos vereadores a seu lado, seguido por João Pessoa e Salvador, com 75% e 74% respectivamente. Por outro lado, Porto Velho se destaca negativamente, pois seu prefeito, Léo Moraes (Podemos), não elegeu nenhum vereador de seu partido, concorrendo sem coligações.
Essas mudanças nas composições das Câmaras municipais podem influenciar diretamente a governabilidade e a capacidade de implementação de políticas públicas pelos prefeitos reeleitos e recém-eleitos. O cenário político se apresenta como um fator crucial nas próximas administrações, com a expectativa de que essa maioria legislativa impacte as decisões tomadas nas cidades.