O café no Brasil é classificado principalmente por seu sabor, onde os tipos extraforte e tradicional se destacam pela amargura, enquanto o café especial se caracteriza por sua suavidade. Este último é elaborado exclusivamente com grãos de frutos maduros e isentos de impurezas, como galhos e pedras, seguindo uma regulamentação rigorosa. A qualidade do café especial é atestada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), que avalia os grãos antes da torra, garantindo que apenas cafés com notas acima de 80 sejam considerados especiais.
Além do café especial, outros tipos, como gourmet e superior, apresentam sabores intermediários. A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) é responsável pela certificação dos diferentes tipos de café, avaliando atributos como amargor, doçura e acidez. A classificação varia desde o amargor alto nos cafés extrafortes e tradicionais, até doçura e acidez elevadas nos cafés gourmet e especiais, refletindo a diversidade de sabores que o mercado oferece.
As avaliações sensoriais realizadas por degustadores profissionais são fundamentais na classificação dos cafés. Cafés com notas de 80 a 84 são reconhecidos pela sua doçura e uniformidade, enquanto aqueles que atingem notas acima de 90 apresentam sabores únicos e complexos. Esta estrutura de classificação assegura que os consumidores tenham acesso a produtos de alta qualidade, contribuindo para a reputação do Brasil como um produtor de café de excelência no cenário internacional.