O consumo de café é uma prática comum no Brasil, onde o país ocupa a segunda posição mundial em consumo da bebida. Apesar de ser apreciado por seu sabor e por seu efeito estimulante, o café pode ter efeitos tanto benéficos quanto prejudiciais ao trato gastrointestinal. A quantidade de café ingerida e a predisposição individual de cada pessoa são fatores determinantes para a experiência de consumo. O café pode estimular a produção de ácido gástrico, provocando desconforto em indivíduos com estômago sensível, mas, por outro lado, pode aliviar a constipação e estimular a motilidade intestinal, sendo até recomendado no pós-operatório.
Especialistas alertam que o café pode agravar condições como gastrite e refluxo gastroesofágico devido à sua capacidade de irritar a mucosa gástrica. Entretanto, nem todos os consumidores sentirão esses efeitos negativos, pois a reação ao café varia de pessoa para pessoa. Além disso, aditivos como leite e açúcar também podem ser responsáveis por desconfortos estomacais. A quantidade segura de consumo de cafeína é de até 400mg por dia, o que corresponde a cerca de 3 a 4 xícaras de café, sendo importante adequar essa ingestão às necessidades e à saúde gastrointestinal de cada indivíduo.
Ao considerar o consumo de café, especialmente em jejum, recomenda-se cautela, especialmente para quem já apresenta sensibilidade gástrica. O café descafeinado pode ser uma alternativa para aqueles que sentem desconforto, uma vez que contém menos ácido. Os sintomas de desconforto gástrico, como queimação e dor epigástrica, não devem ser ignorados, e, caso persistam, a orientação é buscar a avaliação médica para um diagnóstico apropriado.