Na manhã de quinta-feira, 17 de outubro, altos funcionários dos EUA receberam a confirmação da morte do líder do Hamas, em um desdobramento inesperado após uma longa caçada que durou mais de um ano. Desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, as forças israelenses, com o apoio discreto dos Estados Unidos, intensificaram seus esforços para localizar Yahya Sinwar. Sua habilidade em se ocultar nas complexas redes de túneis sob Gaza tornou a missão desafiadora, com as autoridades americanas frequentemente surpreendidas pela evasão do líder.
Os esforços de inteligência, incluindo uma força-tarefa da CIA, resultaram em várias quase capturas, mas Sinwar sempre conseguiu escapar, utilizando comunicações escritas para evitar a detecção. No entanto, após uma troca de tiros entre soldados israelenses e homens do Hamas, um grupo de soldados descobriu o corpo de Sinwar entre os escombros em Rafah. A confirmação de sua identidade foi feita através de DNA e registros dentários, o que trouxe um fim à busca incansável por um dos principais responsáveis pelos ataques.
A morte de Sinwar, que se mostrou relutante em buscar um cessar-fogo mesmo em meio à pressão interna, destaca a complexidade do conflito em Gaza. As autoridades americanas acreditavam que ele tinha se tornado cada vez mais determinado a continuar a luta contra Israel, priorizando a prolongação do conflito em vez de uma resolução pacífica. O episódio ilustra não apenas a tensão militar, mas também as intricadas dinâmicas políticas em jogo na região.