O bloco Brics, que agora conta com a participação de novos membros, realiza sua primeira reunião ampliada na Rússia, um país que enfrenta críticas internacionais desde a invasão da Ucrânia. Representantes de nações como Etiópia, Egito, Emirados Árabes Unidos e Irã estão presentes, enquanto a Arábia Saudita aguarda confirmação oficial de adesão. O presidente brasileiro, Lula, não compareceu devido a um acidente doméstico, e seu chanceler, Mauro Vieira, foi recebido por uma delegação russa com comidas típicas.
Durante o encontro, os líderes discutirão a criação da categoria de países parceiros, com cerca de 30 nações interessadas, incluindo Turquia, Cuba, Nicarágua e Venezuela. Ao ser questionado sobre a possibilidade de a Venezuela se tornar um membro, Vieira afirmou que todos os países candidatos têm chances de serem considerados, refletindo um processo de expansão em formação no bloco.
Os organizadores informaram que 36 países enviarão delegações para a reunião em Kazan, com 22 deles sendo representados por chefes de Estado. O presidente russo, Vladimir Putin, busca demonstrar que a Rússia não foi isolada pelo Ocidente, destacando a importância dessa reunião ampliada para as relações internacionais e a integração dos países do Brics.