O Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está considerando a adesão de 15 países como novos parceiros. A informação foi divulgada por Yuri Ushakov, assessor do Kremlin, que destacou que a decisão sobre quais países serão convidados será tomada durante a cúpula do bloco na cidade russa de Kazan, prevista para a próxima semana. Entre os países interessados em se juntar ao Brics estão Cuba, Venezuela, Turquia e Malásia, com aproximadamente 30 nações manifestando interesse em algum nível.
Desde sua criação em 2006, quando Brasil, Rússia, Índia e China se uniram, o grupo já incorporou a África do Sul em 2010 e, recentemente, em 2024, quatro novos membros: Egito, Irã, Emirados Árabes e Etiópia. A participação da Arábia Saudita como membro pleno do bloco também será avaliada na reunião em Kazan. A cúpula deverá contar com mais de 20 líderes de Estado, que aproveitarão a oportunidade para realizar encontros bilaterais com o presidente russo.
Os critérios para a seleção dos novos parceiros do Brics incluem a influência dos países em questões regionais e internacionais. A possibilidade de expansão do bloco indica um movimento estratégico para fortalecer sua presença no cenário global e aumentar sua relevância em discussões de políticas internacionais. A reunião em Kazan promete ser um momento crucial para definir os rumos futuros do grupo e suas relações com outras nações interessadas.