O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará de uma cúpula do Brics em Kazan, Rússia, onde será discutida a criação de uma nova categoria de países parceiros no bloco. Este encontro marca a primeira cúpula ampliada do grupo, que atualmente conta com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de novos membros como Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, que foram admitidos durante a cúpula de Joanesburgo. O Brasil assumirá a presidência do Brics em 2025, e os critérios para a inclusão de novos países parceiros estão em estágio avançado de definição.
Além da nova categoria, a cúpula também abordará temas relevantes como a crise no Oriente Médio e a cooperação política e financeira entre os membros. O governo brasileiro enfatizou que não indicará países para a nova categoria, priorizando uma discussão sobre os critérios necessários para a adesão. Entre esses critérios, destaca-se a importância de manter relações diplomáticas amigáveis e a necessidade de uma posição ativa em relação à reforma do Conselho de Segurança da ONU.
O Brasil pretende concentrar suas atividades relacionadas ao Brics no primeiro semestre de 2025, devido à realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) em Belém no segundo semestre. O lema para a presidência do Brasil no Brics será “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, refletindo o foco do governo em promover a colaboração entre as nações do Sul.