O Ministério das Relações Exteriores do Brasil expressou sua desaprovação à recente ação de Israel, que declarou o secretário-geral da ONU, António Guterres, como persona non grata. A proibição de entrada de Guterres em Israel foi anunciada pelo ministro israelense dos Negócios Estrangeiros, que justificou a decisão com críticas à postura do secretário em relação a um ataque iraniano e sua suposta omissão em condenar tal ato. Essa declaração representa uma escalada nas tensões entre Israel e a ONU, especialmente em um momento em que a organização busca promover um cessar-fogo no Oriente Médio.
O governo brasileiro manifestou preocupação com o impacto que essa medida pode ter nas iniciativas da ONU, que trabalham para alcançar uma solução pacífica que inclua a criação de um Estado da Palestina independente. O Itamaraty ressaltou que a atitude de Israel compromete os esforços diplomáticos para estabilizar a região, enfatizando a importância do diálogo e da cooperação internacional. Essa decisão de Israel também coloca Guterres em uma lista de figuras que já foram declaradas não bem-vindas no país, incluindo outros líderes globais.
A posição brasileira, ao criticar a proibição imposta a Guterres, reflete um compromisso com os princípios de diplomacia e paz. O incidente destaca as complexidades das relações internacionais e a necessidade de abordar as tensões no Oriente Médio com cautela. Com o mundo atento a esses desdobramentos, a resposta do Brasil sublinha a importância da ONU na mediação de conflitos e na busca de soluções sustentáveis para a paz na região.