O embaixador brasileiro Felipe Hees expressou confiança de que a presidência do Brasil no G20 promoverá avanços na discussão sobre a reforma do sistema de governança global. Apesar da expectativa positiva, Hees ressaltou que o país está ciente das dificuldades envolvidas nesse processo. A reforma da governança global é uma prioridade da presidência brasileira, que tem o poder de definir a agenda de debates do G20 neste ano.
A participação do Brasil na cúpula se concentrará na modernização de organizações internacionais, como a ONU e a OMC, conforme decidido em um documento adotado pelos membros do G20 no mês anterior. Essa iniciativa foi vista como uma conquista importante para o Brasil, que busca não apenas reunir os países a favor das reformas, mas também enfrentar os desafios de adaptar a arquitetura financeira internacional, como o FMI e o Banco Mundial, para melhor apoiar os países em desenvolvimento.
O comunicado final da Cúpula de Líderes, que ocorrerá no Rio de Janeiro em novembro, incluirá referências à reforma da governança global. Contudo, o conteúdo da declaração ainda está em discussão entre os representantes das nações. O embaixador enfatizou que, embora reunir aliados para debater a reforma seja um passo significativo, as mudanças necessárias não ocorrerão imediatamente, demandando um esforço contínuo para a efetivação das propostas apresentadas.