O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, declarou que a possibilidade de o Brasil integrar a Nova Rota da Seda da China não foi abordada nas reuniões do G20. Ele ressaltou a importância da China como o maior parceiro comercial do Brasil e expressou o desejo do país em expandir suas relações comerciais, não apenas com a China, mas também com outras nações. Alckmin enfatizou a necessidade de investimentos recíprocos e o desejo do Brasil de se integrar mais ao comércio global, destacando que o país representa apenas 1,9% do PIB comercial mundial.
Durante uma coletiva de imprensa, Alckmin destacou que o Brasil não enfrenta litígios com outras nações e se considera um promotor da paz. Ele mencionou que o fortalecimento do comércio é vital para o crescimento econômico e que as nações que têm um comércio ativo tendem a se desenvolver mais rapidamente. O vice-presidente apontou para expectativas de ampliação das relações comerciais com blocos como o Mercosul e a União Europeia, enfatizando a importância de abrir mercados e aumentar as exportações e importações.
Além disso, Alckmin avaliou que a presidência brasileira do G20 foi bem-sucedida em tratar questões de comércio e investimento, sempre com foco em princípios éticos, como a erradicação do trabalho escravo e o respeito ao meio ambiente. Ele defendeu a necessidade de um sistema robusto de resolução de disputas no comércio internacional, ressaltando a importância de regras claras que sejam ágeis e eficazes, fundamentais para um comércio justo e equilibrado.