O Bradesco divulgou um lucro líquido recorrente de R$ 5,225 bilhões no terceiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 13,1% em relação ao mesmo período do ano anterior e um aumento de 10,8% comparado ao segundo trimestre deste ano. O resultado positivo foi impulsionado pelo aumento nas receitas com serviços, em parte devido à consolidação da Cielo, e uma redução significativa nas provisões, reflexo da queda na inadimplência. O retorno sobre o patrimônio líquido atingiu 12,4%, com um crescimento anual de 1,1 ponto percentual.
Os ativos do banco somaram R$ 2,077 trilhões, com um crescimento de 7,6% em um ano, enquanto o patrimônio líquido alcançou R$ 162,931 bilhões, um aumento de 1,3% no mesmo período. Apesar de uma leve queda de 1,3% na margem com clientes, as operações de crédito mostraram um desempenho robusto, com a carteira de crédito totalizando R$ 943,891 bilhões, um aumento de 7,6% em relação ao ano anterior. O segmento de pessoas jurídicas se destacou, crescendo 11,2%, especialmente entre pequenas e médias empresas.
O cenário da inadimplência também apresentou melhorias, com taxas de 4,2% para atrasos superiores a 90 dias, uma redução de 1,4 ponto percentual em um ano. O presidente do Bradesco ressaltou que, apesar dos desafios macroeconômicos, o banco está avançando com segurança e mantendo uma carteira de crédito conservadora. As receitas com serviços subiram 8,7% em um ano, destacando um desempenho sólido em operações de cartões e crédito, mesmo sem considerar a Cielo, onde a alta seria de 5,1%.