O candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, admitiu que sua campanha não dialogou adequadamente com os trabalhadores autônomos durante o primeiro turno das eleições municipais. Ele reconhece que essa falta de comunicação com um segmento importante da população acendeu um alerta não apenas para ele e sua equipe, mas também para a esquerda em geral. Boulos ressaltou que seu foco se concentrou predominantemente em trabalhadores mais pobres, enquanto deixou de abordar as preocupações daqueles que buscam prosperidade por meio de negócios próprios, como microempreendedores individuais.
Boulos destacou que, na ausência de diálogo, a extrema direita conseguiu ocupar esse espaço, o que se tornou evidente após os resultados da votação. Ele afirmou que é fundamental reconhecer a importância desse fenômeno e a necessidade de se conectar com esses trabalhadores para fortalecer sua base de apoio. A falta de comunicação prévia foi um fator que ele se compromete a corrigir em sua campanha.
Entre as propostas para os motoristas de aplicativos, Boulos se comprometeu a liberar os veículos do rodízio na capital, destacando que essa medida beneficiaria diretamente os motoristas que enfrentam restrições diárias. Para os taxistas, o candidato propôs facilitar a transferência de alvarás, buscando criar condições que melhorem a situação desse grupo. Essas iniciativas visam demonstrar um compromisso com os trabalhadores autônomos e a intenção de ouvir suas demandas.