Durante um debate televisionado, o candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, esquivou-se de uma pergunta do atual prefeito e concorrente à reeleição, Ricardo Nunes, sobre sua votação contrária ao arcabouço fiscal. Essa legislação, aprovada recentemente pelo Congresso Nacional, é considerada um dos principais avanços do governo atual, visando garantir a responsabilidade fiscal e a saúde das contas públicas.
Nunes questionou Boulos sobre sua posição em relação ao marco fiscal, que visa assegurar que o governo não gaste mais do que arrecada, aumentando a previsibilidade financeira e a confiança de investidores. Em resposta, Boulos desviou a conversa para questões relacionadas à cidade, sugerindo que não estava preparado para discutir a votação, o que pode indicar um treinamento inadequado de sua equipe de campanha.
A interação entre os candidatos ocorreu em um momento crucial, a apenas dois dias do segundo turno das eleições, com Nunes tentando explorar temas sensíveis para reforçar sua posição e aumentar a rejeição a Boulos. A estratégia de Nunes foi acusar seu adversário de falta de transparência em questões fundamentais para a administração pública, enquanto Boulos focou em outros tópicos para evitar aprofundar a discussão sobre sua votação.