Após mais de 150 dias de estiagem e calor intenso em Goiânia, as chuvas finalmente trouxeram alívio, mas as consequências das queimadas continuam presentes. Somente em agosto, 5,4 milhões de hectares foram atingidos por incêndios no Brasil, afetando severamente biomas como o Pantanal, a Amazônia e o Cerrado, além das populações que dependem desses ecossistemas. As áreas rurais, especialmente as ligadas à agropecuária, foram as mais impactadas, evidenciando a necessidade de um combate eficiente e coordenado.
O combate aos incêndios florestais envolve uma série de técnicas específicas, como a criação de aceiros e o uso de sopradores, que direcionam as chamas para áreas já queimadas. Bombeiros, como o Major Marcelo Martins e o Tenente-Coronel Rhevysson Brito, destacam a importância do treinamento especializado e da comunicação entre as equipes para otimizar as operações. Além disso, a tecnologia, como drones e helicópteros, tem sido fundamental na localização e no transporte de recursos durante as ocorrências, especialmente em situações desafiadoras como incêndios noturnos.
A colaboração da população é crucial no combate a incêndios. Os moradores de áreas rurais devem estar atentos a ações preventivas e saber como agir em caso de fogo. Os bombeiros incentivam o uso de extintores para controle inicial e a notificação imediata ao Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 ou por meio de aplicativos disponíveis. Essa abordagem integrada entre a corporação e a comunidade é vital para um manejo eficaz e seguro nas operações de combate às queimadas.
