Jair Bolsonaro decidiu participar ativamente da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, apoiando o candidato Hugo Motta, próximo ao atual presidente da Casa, Arthur Lira. O PL, partido de Bolsonaro, já manifestou sua intenção de apoiar Motta, que se apresenta como uma alternativa ao governo Lula. Embora o PT ainda não tenha se posicionado oficialmente, rumores indicam que o partido também pode apoiar Motta após a retirada da candidatura de Marcos Pereira.
O envolvimento de Bolsonaro na disputa levanta questionamentos sobre a liderança de Lira e abre espaço para o surgimento de um candidato mais extremado, como Marcel Van Hattem, que flerta com a extrema direita. A dinâmica da eleição pode ser influenciada pela escolha de candidatos avulsos e pela necessidade de apoio entre os blocos, complicando ainda mais a formação de alianças no cenário político.
Enquanto isso, Elmar Nascimento e Antônio Brito tentam atrair o apoio do governo Lula, buscando uma aproximação que poderia fortalecer suas candidaturas. Em um evento recente, Brito se referiu à candidatura como um “mandato coletivo”, indicando a intenção de unir forças para a eleição. A estratégia de apresentar uma candidatura pelo bloco e outra avulsa sugere que a disputa poderá se estender a um segundo turno, refletindo a complexidade das alianças políticas no contexto atual.