O ex-presidente Jair Bolsonaro declarou que a direita política no Brasil não existe sem a sua liderança, destacando que outros políticos não possuem a mesma conexão com o povo. Ele criticou tentativas anteriores de criar uma alternativa à sua figura, considerando essas propostas como uma utopia, e desafiou a capacidade de outros líderes em mobilizar pessoas. Além disso, Bolsonaro expressou descontentamento com o governador de Goiás, que o chamou de desrespeitoso, ressaltando a tensão entre eles, especialmente após a derrota de um candidato apoiado por Bolsonaro nas eleições municipais.
As divergências entre Bolsonaro e o governador se intensificaram durante a pandemia, quando o governador criticou a abordagem do ex-presidente em relação à responsabilidade da crise. Caiado, que já apoiou Bolsonaro em suas campanhas presidenciais, agora se posiciona como possível candidato à presidência em 2026, o que contraria os planos de Bolsonaro, que se encontra inelegível, mas espera uma anistia do Congresso para concorrer novamente. Outros governadores também são mencionados como potenciais candidatos na próxima eleição.
Bolsonaro admitiu a possibilidade de negociar uma anistia, mas ressaltou que sua prioridade são aqueles detidos por envolvimento em atos violentos. Ao ser questionado sobre seu candidato a vice, o ex-presidente desviou da pergunta, insinuando que ainda não tem planos concretos para sua candidatura. As declarações de Bolsonaro refletem sua visão de centralidade na direita brasileira e sua expectativa de retorno ao cenário político.