As bolsas europeias fecharam nesta sexta-feira, 18, sem uma tendência única, refletindo as expectativas dos investidores após sinais de melhora na economia da China. O Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juros em 25 pontos-base na quinta-feira, 17, e os mercados assimilaram essa decisão em meio a um panorama misto. O FTSE 100 de Londres recuou 0,32%, enquanto o CAC 40 de Paris e o DAX de Frankfurt tiveram altas de 0,39% e 0,38%, respectivamente.
O avanço modesto na economia chinesa ajudou a dissipar preocupações sobre uma desaceleração no país, o que beneficiou ações de empresas de luxo na Europa. LVMH e Salvatore Ferragamo registraram altas significativas em suas cotações, impulsionadas pela perspectiva de recuperação do consumo na China. Contudo, as declarações de dirigentes do BCE indicam uma preocupação com o crescimento econômico da zona do euro, que pode ser mais contido do que o esperado.
Além disso, o Ibex 35 de Madri avançou 0,07%, e o FTSE MIB de Milão fechou com um ganho de 0,47%. Em contrapartida, o PSI 20 de Lisboa teve uma queda de 0,62%. Enquanto os mercados analisam o impacto das medidas do BCE e os dados econômicos, os analistas permanecem atentos às implicações das futuras decisões da instituição e ao panorama inflacionário da região até o final do ano.