As bolsas asiáticas apresentaram majoritariamente resultados negativos nesta quinta-feira, refletindo a insatisfação dos investidores com as recentes medidas do governo chinês para enfrentar a crise imobiliária. O índice Shanghai Composto teve uma queda de 1,05%, encerrando a 3.169,38 pontos, enquanto o Shenzhen Composto recuou 0,56%, a 1.831,88 pontos. As ações de empresas do setor imobiliário foram as mais afetadas, com perdas significativas de grandes incorporadoras, como a Poly Developments & Holdings, que caiu 9,4%, e a China Merchants Shekou, que viu uma queda de 7,2%.
Na região, outros mercados também seguiram tendência de baixa. O índice Nikkei do Japão diminuiu 0,69% em Tóquio, a 38.911,19 pontos, e o Kospi da Coreia do Sul teve uma leve queda de 0,04%, a 2.609,30 pontos. Em contraste, o Taiex de Taiwan conseguiu um leve ganho de 0,19%, fechando a 23.053,84 pontos. As preocupações em relação à falta de soluções abrangentes para reduzir o estoque de moradias na China contribuíram para o sentimento negativo entre os investidores.
Na Oceania, a bolsa australiana destacou-se ao registrar um desempenho positivo, impulsionada por ações do setor bancário e de mineradoras. O S&P/ASX 200 avançou 0,86% em Sydney, encerrando a 8.355,90 pontos. Apesar da alta na Austrália, a pressão nas bolsas asiáticas reflete a incerteza persistente sobre a recuperação do mercado imobiliário na China e suas implicações econômicas mais amplas.