O Bitcoin (BTC) alcançou um marco histórico ao atingir R$ 423 mil pela primeira vez na terça-feira (29), refletindo um aumento significativo de 50.224% desde 2014. Se um investidor tivesse aplicado R$ 1.000 na criptomoeda há dez anos, seu investimento teria crescido para R$ 509.068, considerando que não houve vendas durante esse período. Em comparação, ações de outras empresas como Nvidia e Vale apresentaram altas de 27.100% e 371,4%, respectivamente, no mesmo intervalo de tempo.
Esse crescimento no valor do Bitcoin é atribuído a diversos fatores, incluindo a aprovação de ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos, que impulsionaram o mercado ao longo do ano. Em março, o ativo digital atingiu sua máxima em dólar, quase US$ 74 mil, e atualmente se aproxima desse recorde novamente, alcançando US$ 73.500. O aumento do interesse em criptomoedas é reforçado por um fluxo significativo de entradas líquidas em fundos nos EUA, que somaram US$ 479,35 milhões em um único dia, além do otimismo relacionado às eleições americanas.
Entretanto, especialistas alertam que as criptomoedas permanecem como ativos de alto risco, devido à sua volatilidade. Oscilações significativas no preço do Bitcoin ainda são comuns, e, portanto, é aconselhável que os investidores avaliem cuidadosamente suas decisões, destinando apenas recursos que não são essenciais para suas necessidades diárias. A combinação de fatores econômicos e políticos está moldando um ambiente dinâmico para as criptomoedas, atraindo cada vez mais atenção de investidores individuais e institucionais.