No último sábado, um bilionário fez uma oferta de US$ 1 milhão por dia até as eleições para um indivíduo selecionado aleatoriamente que assinar a petição do America PAC, seu comitê de ação política. A petição busca apoio para os direitos à liberdade de expressão e à posse de armas. O bilionário, que fundou o America PAC para registrar eleitores em estados indecisos, anunciou a iniciativa em um comício na Pensilvânia, onde também entregou o primeiro cheque a um espectador presente.
Além do montante anunciado, o America PAC já havia oferecido recompensas menores para eleitores que assinassem a petição, incluindo US$ 100 para residentes da Pensilvânia e US$ 47 para eleitores de outros estados decisivos. O objetivo declarado do comitê é aumentar a conscientização sobre a petição e estimular o engajamento cívico entre os eleitores. A iniciativa levanta questões sobre a legalidade de oferecer incentivos financeiros para a assinatura de petições, um tema que já gerou debates entre especialistas em legislação eleitoral.
Investindo US$ 75 milhões no America PAC nos últimos três meses, o bilionário busca impactar a eleição de maneira significativa. Contudo, a oferta de recompensas pode esbarrar em regulamentações federais que proíbem pagamentos com a intenção de induzir ou recompensar indivíduos para se registrarem ou votarem. A situação permanece delicada, com a possibilidade de implicações legais, uma vez que a legislação eleitoral estabelece restrições rigorosas sobre práticas consideradas como incentivo ao voto.