No último sábado, um bilionário anunciou uma iniciativa polêmica, oferecendo US$ 1 milhão por dia até as eleições para um indivíduo escolhido aleatoriamente que tenha assinado uma petição do seu comitê de ação política. O objetivo da ação é incentivar o apoio à liberdade de expressão e ao direito de portar armas, temas que têm se tornado centrais nas discussões políticas atuais. O anúncio foi feito em um comício na Pensilvânia, onde o bilionário entregou pessoalmente um cheque a um dos presentes, levantando questionamentos sobre a legalidade dessa abordagem para mobilizar eleitores.
Além do prêmio de US$ 1 milhão, o comitê já havia oferecido valores menores para assinaturas da petição em outros estados considerados decisivos, como Michigan e Wisconsin. Os especialistas em legislação eleitoral estão divididos sobre a legalidade dessa prática, uma vez que a legislação federal proíbe incentivos financeiros para induzir pessoas a se registrarem ou votarem. Tal proibição inclui não apenas dinheiro, mas qualquer forma de compensação de valor, o que acendeu debates sobre as implicações da estratégia do bilionário.
Com um investimento de US$ 75 milhões no comitê nos últimos meses, a estratégia do bilionário representa um novo território na política americana, evidenciando a crescente influência do dinheiro nas eleições. Enquanto o comitê busca aumentar o registro de eleitores em estados indecisos, o foco na mobilização em torno da liberdade de expressão e do direito ao armamento levanta discussões sobre ética e legalidade em práticas eleitorais. A situação continua a evoluir, e o impacto dessa iniciativa ainda será avaliado à medida que se aproximam as eleições.