O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemorou um avanço importante em sua iniciativa de perdão de empréstimos estudantis, com mais de 1 milhão de servidores públicos recebendo alívio desde o início de seu governo. Na quinta-feira, sua administração anunciou a aprovação de US$ 4,5 bilhões em cancelamento de dívidas para aproximadamente 60.000 trabalhadores. As reformas implementadas no programa de perdão, que antes enfrentava problemas de gestão e baixas taxas de aprovação, permitiram que esses mutuários se beneficiassem após anos de dificuldades, incluindo burocracia e erros contábeis.
O impacto do programa é significativo, com um total superior a US$ 73 bilhões em empréstimos já perdoados desde a adoção da iniciativa de 2007 sob a liderança de Biden. Os devedores que se qualificam para esta nova rodada de alívio devem ver suas dívidas canceladas em breve. No entanto, Biden e sua equipe enfrentaram desafios legais que atrasaram outras propostas de alívio da dívida. A Suprema Corte bloqueou uma proposta que visava perdoar dívidas de mais de 40 milhões de pessoas, e outra iniciativa, o plano SAVE, também foi suspensa temporariamente por um tribunal.
O futuro do perdão de empréstimos estudantis pode depender do resultado das próximas eleições presidenciais. As candidaturas de ambos os partidos, que trazem diferentes visões sobre o manejo das dívidas estudantis, podem influenciar a continuidade ou a reavaliação dos esforços atuais. Enquanto um dos candidatos promete dar sequência aos planos de alívio, o outro expressou críticas sem apresentar soluções concretas para os empréstimos em andamento, destacando a polarização em torno dessa questão crucial para muitos cidadãos americanos.