Uma bebê de 8 meses foi retirada do próprio velório em Santa Catarina após familiares relataram ter visto a criança mover a mão. O caso gerou uma investigação do Ministério Público para apurar se houve negligência no atendimento médico que levou ao seu falecimento, inicialmente atestado na madrugada de um sábado. Embora os bombeiros tenham constatado batimentos cardíacos fracos e temperatura corporal normal, uma perícia realizada posteriormente descartou a possibilidade de que a criança estivesse viva durante a cerimônia de despedida.
A investigação começou após o pai da bebê levar a filha ao hospital, onde foi diagnosticada com uma virose e liberada após receber tratamento. Dois dias depois, a criança foi novamente levada ao hospital, onde o mesmo médico atestou o óbito, mencionando asfixia por vômito como causa. No entanto, a declaração de óbito indicava desidratação e infecção intestinal bacteriana, aspectos que serão esclarecidos durante a apuração. O laudo pericial, divulgado pela Polícia Científica, confirmou que o tempo de morte era compatível com o horário do óbito atestado.
Um pediatra explicou que movimentos involuntários podem ocorrer após a morte devido a reações químicas nos músculos. Esses espasmos, embora possam parecer sinais de vida, são reflexos involuntários e não indicam que a pessoa esteja viva. A prefeitura local expressou solidariedade à família e reafirmou que o atendimento médico foi realizado conforme os protocolos. A conclusão da investigação e do laudo sobre a causa da morte deve ser divulgada em 30 dias.