Um caso trágico envolvendo uma bebê de oito meses em Santa Catarina gerou grande comoção após sua morte ser atestada duas vezes em menos de 24 horas. Inicialmente, o hospital declarou o óbito na madrugada de sábado (19), mas durante o velório, familiares notaram movimentos que acreditavam ser sinais de vida, levando os bombeiros a serem chamados. No hospital, a equipe médica confirmou novamente a morte da criança, mas uma perícia solicitada pelo Ministério Público concluiu que a bebê não apresentava sinais vitais durante a cerimônia.
Os familiares relataram que, durante o velório, outros participantes comentaram sobre a temperatura do corpo da bebê, que parecia quente. Apesar das dúvidas e esperanças geradas, a perícia descartou a possibilidade de que a criança estivesse viva, explicando que movimentos involuntários, conhecidos como espasmos cadavéricos, podem ocorrer após a morte. O laudo do Instituto Geral de Perícias confirmou que os sinais vitais observados, como batimentos fracos, foram erroneamente interpretados e não indicam vida.
O médico legista que analisou o caso apontou que a causa da morte da bebê está sob investigação, com a família recebendo informações conflitantes sobre a condição de saúde da criança antes do falecimento. A Prefeitura de Correia Pinto expressou solidariedade à família e reiterou o compromisso com a qualidade do atendimento. A situação destaca a complexidade do diagnóstico de morte e as reações físicas que podem ocorrer após o falecimento, evidenciando a importância de protocolos rigorosos no atendimento médico.