A posição cambial líquida do Banco Central do Brasil atingiu US$ 249,504 bilhões na última sexta-feira, 18 de outubro, refletindo uma leve queda em relação aos US$ 252,443 bilhões do final de setembro. Este indicador é crucial para medir a capacidade da instituição em lidar com necessidades de moeda estrangeira, principalmente em momentos de crise. As reservas internacionais totalizaram US$ 368,455 bilhões, também inferiores aos US$ 372,016 bilhões registrados no fim de setembro.
Em relação às operações de swap cambial, o Banco Central reportou uma perda de R$ 21,994 bilhões até o dia 18 de outubro, em contraste com um resultado positivo de R$ 19,957 bilhões em setembro. No conceito de competência, a perda foi de R$ 22,538 bilhões. Apesar disso, a rentabilidade da administração das reservas internacionais foi positiva, totalizando R$ 61,402 bilhões, resultando em um saldo líquido positivo de R$ 48,790 bilhões.
Até o momento, em 2024, o Banco Central acumulou um prejuízo de R$ 67,390 bilhões com swaps cambiais. Em contrapartida, a rentabilidade com a administração das reservas internacionais atingiu R$ 375,545 bilhões, resultando em um saldo líquido positivo de R$ 231,340 bilhões. A autoridade monetária enfatiza que seu objetivo com essas operações não é lucro, mas sim garantir a liquidez do mercado e um hedge em tempos de volatilidade.