Na sabatina realizada na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Gabriel Galípolo, indicado à presidência do Banco Central, reiterou que o regime de câmbio brasileiro é flutuante. Segundo ele, esse sistema permite que a cotação da moeda absorva choques que possam impactar a economia. Galípolo, que atua como diretor de Política Monetária e supervisiona a política cambial da instituição, destacou que as preocupações relacionadas ao câmbio variam ao longo do tempo.
O diretor mencionou que, em 2023, o Banco Central não realizou intervenções extraordinárias no mercado cambial, o que gerou críticas sobre sua postura, sendo acusado de ser “mão fraca” por não intervir mais ativamente. Ele ressaltou que a percepção sobre a atuação do Banco Central pode oscilar, refletindo as preocupações do mercado em diferentes períodos. Galípolo também sublinhou a importância da autonomia da autarquia e a sua capacidade de reação em momentos críticos.
Galípolo enfatizou a solidez institucional do Banco Central na condução da política cambial, destacando que a equipe é capaz de mensurar e agregar informações relevantes para tomar decisões. Ele se comprometeu a promover diálogos e discussões entre os diretores da instituição, reforçando a ideia de um colegiado que busca decisões coletivas em prol da estabilidade econômica do país.