O presidente do Banco Central expressou uma visão cética em relação à influência que as eleições nos Estados Unidos podem ter sobre os mercados financeiros. Em entrevista à CNBC, ele ressaltou que os efeitos dessa influência podem ser limitados, sugerindo uma análise mais cautelosa do impacto eleitoral sobre a economia global.
Além disso, ele comentou sobre as propostas que estão sendo debatidas durante as eleições, que incluem um aumento do protecionismo, medidas contra imigração e uma expansão fiscal. Segundo ele, tais fatores podem resultar em uma inflação mais elevada nos Estados Unidos, o que poderia fazer com que as taxas de juros permanecessem em níveis mais altos do que o esperado.
Essa situação, conforme explicado, pode afetar os mercados emergentes, uma vez que as taxas de juros nos EUA não devem cair tanto quanto poderiam. Essa dinâmica teria implicações sobre como os mercados emergentes enfrentam suas próprias questões financeiras, visto que a elevação dos custos de financiamento globalmente impacta sua capacidade de lidar com desafios econômicos.