O azeite extravirgem, reconhecido como um dos alimentos mais saudáveis, é a única gordura vegetal obtida integralmente da azeitona, sem aditivos químicos. Rico em nutrientes como ácidos graxos monoinsaturados, vitaminas e polifenóis, seu consumo regular é associado à redução de doenças cardíacas, crônicas e inflamatórias. No entanto, seu alto custo e a complexidade do processo de produção levantam preocupações sobre fraudes no mercado. Estima-se que o azeite é um dos alimentos mais falsificados globalmente, com muitos produtos apresentando misturas de óleos de qualidade inferior.
A escolha do azeite requer atenção especial, dada a prevalência de fraudes. Consumidores devem desconfiar de preços muito baixos e preferir produtos com indicação de origem clara e data de envase recente. O armazenamento adequado é crucial para preservar suas propriedades, devendo ser feito em locais escuros e frescos, longe da luz e do calor. Além disso, o azeite extravirgem é melhor aproveitado em preparações frias ou finalizações de pratos, já que o aquecimento excessivo pode comprometer suas qualidades nutricionais.
A escassez de azeite em função de condições climáticas na Europa elevou significativamente os preços no Brasil, onde a maior parte do produto consumido é importada. O consumo per capita de azeite no Brasil aumentou nas últimas duas décadas, refletindo uma crescente apreciação por seus benefícios à saúde. Contudo, é fundamental que os consumidores estejam informados e cautelosos ao adquirir azeite, optando por marcas confiáveis e evitando produtos fraudulentos.