O avião presidencial VC-1, um modelo Airbus A319CJ, enfrentou problemas técnicos no motor logo após a decolagem da Cidade do México, onde o presidente estava em visita oficial. O incidente ocorreu às 17h30, horário de Brasília, enquanto a aeronave se preparava para retornar ao Brasil. Com um custo estimado de R$ 500 milhões e autonomia de 11 mil quilômetros, a aeronave foi projetada para transportar até 45 passageiros e possui características de segurança avançadas, incluindo recursos de defesa para proteger as comunicações.
Internamente, a aeronave é equipada com uma suíte presidencial que inclui uma cama, uma mesa de refeições, poltronas reclináveis e um televisor. Os armários são multifuncionais, podendo ser utilizados como tábuas de passar roupa. O modelo está em uso pelo governo brasileiro desde 2005, tendo sido adquirido para substituir os antigos Boeing 707, buscando maior economia e segurança nas viagens oficiais.
Desde o incidente, o Gabinete do vice-presidente acionou a Aeronáutica para obter informações sobre o problema enfrentado pelo avião. O histórico de substituição dos modelos de aeronaves pelo governo reflete a busca por alternativas mais seguras e eficientes, especialmente após experiências negativas em voos anteriores. O episódio levanta questões sobre a confiabilidade e a manutenção das aeronaves utilizadas para o transporte de autoridades.
