Um avião bimotor turboélice da empresa Abaeté Aviação caiu na noite da última quarta-feira (23) na divisa entre os municípios de Paraibuna e Santa Branca, no interior de São Paulo. A aeronave havia decolado de Florianópolis (SC) às 16h51 com destino a Belo Horizonte (MG) e, infelizmente, não havia sobreviventes entre as cinco pessoas a bordo, que eram funcionários da companhia, incluindo comandante, piloto, médica, enfermeiro e mecânico. A empresa está prestando apoio às famílias afetadas e colaborando com as autoridades na investigação das causas do acidente.
O avião acidentado, um Embraer EMB 121 Xingu fabricado em 1982, estava em situação regular e tinha autorização para realizar táxi aéreo, conforme o Registro Aeronáutico Brasileiro. O Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) da aeronave era válido até o próximo ano. As causas do acidente serão apuradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que está trabalhando em conjunto com a empresa para esclarecer os fatos.
O Xingu, uma das inovações da Embraer, foi a primeira aeronave pressurizada projetada no Brasil, permitindo voos a altitudes superiores a 28 mil pés, garantindo maior conforto aos passageiros. Com capacidade para transportar até oito pessoas, a aeronave apresentava também avanços tecnológicos significativos, como a cauda tipo T, que reduzia vibrações e ruído. A tragédia destaca a importância das investigações para a segurança da aviação e o impacto profundo nas famílias envolvidas.