Uma recente tempestade solar, classificada como severa, gerou auroras boreais em várias partes do mundo, incluindo regiões onde esse fenômeno luminoso é raramente visto. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos emitiu um alerta, destacando que eventos dessa magnitude podem interferir em sistemas de GPS e nas redes elétricas, similar ao que ocorreu em maio, quando uma tempestade solar de grande intensidade afetou o planeta.
As auroras boreais resultam de ejeções de massa coronal, que são erupções de plasma e campos magnéticos da coroa solar. Quando as partículas carregadas resultantes dessas erupções interagem com a atmosfera terrestre, criam um espetáculo de luzes coloridas, predominantemente verdes e vermelhas. O fenômeno, conhecido no Hemisfério Norte como aurora boreal, é chamado de aurora austral quando ocorre no Hemisfério Sul.
Historicamente, a maior tempestade solar registrada foi o evento de Carrington, em 1859, que causou danos significativos à rede telegráfica nos Estados Unidos e possibilitou a observação de auroras em latitudes muito mais baixas, até mesmo na América Central. Este recente evento de auroras boreais também teve imagens capturadas em diferentes locais, ressaltando a beleza e a singularidade desse fenômeno natural.