Os gastos das famílias brasileiras com saúde e cuidados pessoais apresentaram um crescimento, passando de 0,32% em setembro para 0,49% em outubro. Essa elevação contribuiu com 0,07 ponto porcentual para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que teve uma taxa de 0,54% no mesmo mês, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O aumento nos gastos com saúde foi impulsionado pela alta de 0,53% nos planos de saúde. Este reajuste se deu em função de ajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que afetaram os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98, com validade retroativa a julho. Assim, as frações mensais correspondentes aos meses de julho, agosto, setembro e outubro foram incluídas no cálculo do IPCA-15.
A combinação dessas altas nos custos e os reajustes retroativos traz um impacto significativo nas finanças das famílias, refletindo na inflação medida pelo IPCA-15. O monitoramento contínuo desses índices é crucial para entender as tendências do mercado e o poder de compra da população, especialmente em um cenário econômico desafiador.