Um levantamento do Banco Central revelou que as notas mais falsificadas em circulação no Brasil são as de R$ 100 e R$ 200, com o Paraná destacando-se como o quarto estado com maior volume de cédulas fraudulentas. Este ano, mais de 9 mil notas falsas foram recolhidas no estado, ficando atrás apenas de Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A preocupação com a circulação desse dinheiro falso leva comerciantes a adotar medidas preventivas, como o uso de canetas especiais que ajudam a identificar a autenticidade das cédulas.
A gerente de uma loja em Maringá mencionou que muitos consumidores podem não perceber que estão utilizando notas falsas, recebendo-as de pessoas que, por sua vez, também foram enganadas. Esse ciclo de desinformação contribui para a persistência das cédulas fraudulentas no mercado. A situação levanta questões sobre a necessidade de maior conscientização e educação financeira entre a população, especialmente para evitar que mais pessoas sejam vítimas desse tipo de crime.
Para auxiliar na identificação de notas falsas, o Banco Central disponibilizou um guia com dicas práticas. Entre os elementos a serem verificados estão a marca d’água, o fio de segurança, o alto-relevo e o quebra-cabeça visível ao segurar a nota contra a luz. Além disso, a presença de elementos fluorescentes sob luz ultravioleta pode ajudar a confirmar a autenticidade das cédulas. A disseminação dessa informação é crucial para fortalecer a segurança monetária e proteger os consumidores.