A farmacêutica Novo Nordisk alertou sobre a identificação de casos de falsificação do medicamento Ozempic no Rio de Janeiro, após uma internação grave de uma paciente. A investigação da Polícia Civil revelou que canetas de insulina Fiasp FlexTouch foram reetiquetadas como Ozempic, possivelmente utilizando rótulos retirados de lotes legítimos. Outros relatos de falsificações também surgiram em diferentes cidades do Brasil, como Brasília e Belo Horizonte. A substituição de Ozempic por insulina pode causar sérios riscos à saúde, incluindo hipoglicemia.
Os sintomas de hipoglicemia podem variar, mas incluem fome, sudorese e tremores, podendo levar a situações extremas como perda de consciência. A farmacêutica ressaltou a importância do uso seguro da insulina sob orientação médica, especialmente diante da possibilidade de pacientes estarem administrando doses inadequadas de insulina por meio de produtos falsificados. Para ajudar na identificação de medicamentos genuínos, a Novo Nordisk recomendou que os consumidores fiquem atentos a detalhes específicos das canetas e desconfiem de ofertas que não sejam feitas por canais licenciados.
Além do Ozempic, outros medicamentos para diabetes, como o Mounjaro, também foram alvo de falsificações. A farmacêutica Eli Lilly expressou preocupação com a venda ilegal de seus produtos, alertando que versões falsificadas têm sido comercializadas principalmente por meio de redes sociais. A empresa enfatizou que, embora o Mounjaro tenha aprovação no Brasil, ainda não está disponível no mercado, e qualquer oferta nas redes sociais deve ser considerada ilegal.