As tensões entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul aumentaram drasticamente após declarações provocativas de líderes de ambos os países. O presidente sul-coreano alertou que qualquer tentativa da Coreia do Norte de usar armas nucleares resultaria no colapso do regime de Kim Jong-un, o que provocou uma resposta agressiva de Pyongyang. O líder norte-coreano ameaçou usar armamentos nucleares e destruir a Coreia do Sul caso seja provocado, ressaltando a disposição de seu exército em empregar todas as forças ofensivas disponíveis.
As provocações ocorrem em um contexto de crescente animosidade, exacerbada pela revelação de uma instalação nuclear na Coreia do Norte e pela continuidade de testes de mísseis. Kim, durante uma visita a uma unidade militar, afirmou que qualquer tentativa de invasão à soberania norte-coreana não seria tolerada. Além disso, a Coreia do Norte deve, em breve, formalizar um sistema que rejeita a reconciliação com o Sul, solidificando um estado de antagonismo.
Desde 2019, as comunicações entre os dois países estão paralisadas, intensificando um ciclo de represálias. Recentemente, a Coreia do Sul e os Estados Unidos reforçaram sua cooperação militar em resposta ao avanço nuclear da Coreia do Norte, embora especialistas indiquem que é improvável que Kim utilize suas armas nucleares de forma preventiva, dada a disparidade de forças. A situação representa um dos momentos mais críticos em anos nas relações entre as duas nações.