A recente recuperação nas pesquisas do candidato republicano à presidência dos EUA gerou inquietações entre líderes financeiros sobre as possíveis consequências de sua vitória nas eleições. As reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial destacaram temas como o crescimento econômico lento e a alta dívida, mas a incerteza sobre o futuro político dos EUA se tornou um tópico central, refletindo preocupações com possíveis aumentos de tarifas, elevação da dívida e retrocessos nas iniciativas de combate à mudança climática.
Os analistas temem que as propostas de políticas econômicas do candidato republicano, incluindo a implementação de tarifas elevadas e incentivos fiscais, possam desestabilizar ainda mais o sistema financeiro global, com potencial de provocar retaliações comerciais e aumentar a inflação. Em contrapartida, uma possível vitória da atual vice-presidente é vista como uma continuação de políticas que promovem a cooperação internacional e uma abordagem menos agressiva em relação ao comércio. Apesar das críticas às tarifas impostas anteriormente, a equipe de Harris mantém uma postura mais moderada.
O mercado financeiro está reagindo à possibilidade de uma vitória republicana, com investidores apostando em um retorno de Donald Trump e suas políticas. Isso resultou em um fortalecimento do dólar e aumentos nas taxas de juros futuras em países sensíveis à moeda americana. Os líderes do FMI e do Banco Mundial, enquanto enfrentam os desafios econômicos globais, reiteraram a importância de uma abordagem construtiva para lidar com a incerteza política, enfatizando que as eleições são um assunto do povo americano.