O Ministério da Agricultura do Brasil alertou sobre a adulteração de azeites de oliva, com um total de 27 marcas tendo lotes proibidos ou vetados para consumo em 2024. A mais recente lista, divulgada em 22 de outubro, inclui 12 marcas que foram consideradas impróprias devido à mistura com óleos vegetais, como o de soja, e à falta de informações sobre sua origem de fabricação. A operação, realizada em março, revelou produtos comercializados em estabelecimentos clandestinos, colocando em risco a saúde dos consumidores.
Além disso, várias empresas associadas a esses azeites tiveram seus registros suspensos ou cancelados pela Receita Federal, aumentando as suspeitas de fraude. O governo já publicou três listas neste ano, que incluem a determinação de recolhimento de lotes específicos e a proibição de venda de produtos fraudulentos. Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também baniu marcas cujos produtos foram distribuídos por empresas sem registro.
Para proteger os consumidores, o Ministério da Agricultura recomenda cautela ao comprar azeites, sugerindo que se evitem produtos com preços abaixo da média e a compra de azeites vendidos a granel. Além disso, os consumidores são incentivados a verificar se a marca já foi proibida e a consultar se a empresa tem registro no Cadastro Geral de Classificação. Essas medidas visam garantir que os produtos atendam aos padrões exigidos e estejam livres de adulterações.