Em setembro, 31,06% dos brasileiros negativados enfrentam dívidas de até R$ 500, enquanto 44,98% possuem débitos que não ultrapassam R$ 1.000, conforme dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O volume total de dívidas em atraso cresceu 0,20% em relação ao mês anterior, destacando-se um aumento de 0,74% em comparação a agosto. A situação das dívidas demonstra uma leve deterioração no cenário econômico, evidenciando a necessidade de medidas para auxiliar os endividados.
As dívidas com instituições bancárias, que representam a maior parte dos débitos, tiveram um aumento de 2,17% no período analisado. Em contraste, outros setores, como Água e Luz (11,24%), Comércio (6,06%) e Comunicação (5,27%), apresentaram quedas nas dívidas em atraso. Essa discrepância sugere uma possível mudança nos hábitos de consumo e nas prioridades de pagamento dos brasileiros, refletindo a pressão financeira que muitos enfrentam.
Regionalmente, o Centro-Oeste registrou a maior alta no número de dívidas, com um crescimento de 3,23%, enquanto as regiões Sul (-3,78%), Sudeste (-0,99%) e Norte (-0,84%) observaram quedas. Esse panorama regional indica diferenças nas condições econômicas e no comportamento financeiro entre as diversas áreas do Brasil, destacando a complexidade do cenário de endividamento e suas implicações para a economia do país.