O líder supremo do Irã, em um gesto raro, convocou todos os muçulmanos a lutarem contra Israel, afirmando que o país não sobreviverá por muito tempo. Khamenei defendeu ataques recentes contra Israel e enfatizou que a nação palestina tem o direito de se defender. Seu discurso ocorreu durante as orações semanais em Teerã, em memória de um líder do Hezbollah morto por Israel, refletindo a intensificação do conflito entre as duas nações e a crescente pressão sobre a população civil.
Desde o início da invasão israelense ao Líbano, há poucos dias, a situação se deteriorou rapidamente, resultando em milhares de mortes e feridos. O Exército israelense, que se concentrou em confrontar o Hezbollah, também enfrentou uma resposta militar do Líbano após um ataque a um posto militar. O saldo de vítimas já ultrapassa o número de mortos registrado em conflitos anteriores, como a guerra de 2006, destacando a gravidade da atual crise humanitária no Líbano, onde milhões de pessoas foram deslocadas.
O conflito está inserido em um contexto mais amplo de tensões regionais, com o Hezbollah e outros grupos extremistas realizando ataques em solidariedade ao Hamas. O governo libanês pediu assistência internacional para lidar com a crise humanitária e instou o Conselho de Segurança da ONU a intervir. A escalada de violência levanta preocupações sobre a estabilidade na região, com chamadas por um cessar-fogo e uma solução diplomática que ainda parecem distantes.