Um produtor rural em Guaíra, Paraná, foi atacado por indígenas enquanto trabalhava na lavoura de soja, resultando em um aumento da tensão na região. O agricultor foi alvo de flechas e garrafadas, e a situação se agrava em meio a divergências entre o Supremo Tribunal Federal e o Congresso sobre a demarcação de terras indígenas. Representantes do setor agrícola expressam preocupação com a crescente violência e a ineficácia das autoridades na proteção dos proprietários rurais.
A questão do Marco Temporal, que define a demarcação de terras indígenas, é um ponto central do debate. A percepção é de que a recente relativização desse conceito tem contribuído para a escalada da tensão entre agricultores e grupos indígenas. Críticos apontam que, enquanto a legislação foi aprovada pelo Congresso, sua interpretação e aplicação estão sendo contestadas pelo Supremo Tribunal, levantando preocupações sobre a segurança dos direitos de propriedade.
A situação levou a um apelo por maior ação do governo federal para conter a violência e proteger os produtores rurais. Há receios de que a insegurança no campo possa se agravar ainda mais, com relatos de conflitos entre indígenas e as forças de segurança. As autoridades são instadas a agir com firmeza e a garantir a efetividade das leis existentes para evitar que a violência se espalhe ainda mais pelo estado e pelo país.