A semifinal da Copa Libertadores entre Botafogo e Peñarol, marcada para esta quarta-feira (23), sofreu um atraso de 15 minutos devido a dificuldades enfrentadas pelo ônibus da delegação uruguaia para chegar ao Estádio Nilton Santos. O jogo, que estava agendado para começar às 21h30, teve seu início adiado para às 21h45, horário de Brasília, gerando uma série de reações por parte da equipe do Peñarol.
Ignacio Ruglio, presidente do Peñarol, alegou que a Polícia Militar do Rio de Janeiro teria provocado o atraso de forma intencional, destacando um clima de hostilidade e confusão na chegada ao estádio. Outros membros da delegação também relataram que o trânsito foi interrompido e que a equipe ficou presa por um longo período, enquanto torcedores do Botafogo se aglomeravam na entrada do local. Esse incidente gerou um clima de frustração e insegurança entre os representantes do clube uruguaio.
Além do atraso, o dia foi marcado por tensões na cidade, com informações de que cerca de 200 torcedores do Peñarol foram detidos durante confrontos com a polícia. O governador do estado, Cláudio Castro, confirmou essas prisões, o que reflete a preocupação com a segurança em eventos esportivos de grande porte. O clima tumultuado e as críticas à atuação policial levantam questões sobre a gestão da segurança em jogos de futebol no Brasil.